Um pedaço de tecido sujo
No outro lado da rua
pequenos braços e pernas
invisíveis à luz da lua
A multidão que passa
Nesse outro lado da rua
Não enxerga a dor e desgraça
Da criança sem graça
Carente de esmola tua
Um pedaço de tecido sujo
Nesse outro lado da rua
Pano que se move
Pano que sente
Pano que vive
Filho da realidade crua
Um pedaço de criança suja
No outro lado da rua
pequenos braços e pernas
invisíveis à luz da lua
A multidão que passa
Nesse outro lado da rua
Não enxerga a dor e desgraça
Da criança sem graça
Carente de esmola tua
Um pedaço de tecido sujo
Nesse outro lado da rua
Pano que se move
Pano que sente
Pano que vive
Filho da realidade crua
Um pedaço de criança suja
Renata Passos
3 comentários:
1° a postar aqui...hehe...primeiro de muitos!! afinal, suas colocações poéticas fundidas com uma subjetividade revolucionária contagiam com certeza a todos, nos levando a uma profunda reflexão sobre o hoje! para mim é fantástico poder compartilhar um pouco de minha vida com você...com alguém de tamanha percepção, beleza e outros adjetivos que prefiro dizer pessoalmente...rsrs!
bjs!
Amiga...
Poxa, não serei a 1° a comentar... rsrs...
Pode parecer suspeito o elogio vir de mim, mas realmente acho maravilhosa essa sua capacidade de transmitir seus sentimentos, que aliás são densos, vivos e intrigantes, como suas poesias...
E bela escolha para inaugurar o blog: adoro essa poesia... =)
Sucesso com o blog e parabéns (dessa vez publicamente, très chic!!) pelas poesias!!!
Bjos
cazuzamente química sua literatura , hein?
Daria uma bela música... meio blues, meio sujo xP
adoro isso
\o/
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